BOTÂNICOS LATINO-AMERICANOS REÚNEM-SE EM SALVADOR

Embratur apoiou a captação do XI Congresso Latino-americano de Botânica que deve atrair cerca de dois mil participantes.

Acontece durante toda esta semana em Salvador, o XI Congresso Latino-americano de Botânica que levou cerca de dois mil especialistas e estudantes à capital baiana. O evento foi captado com apoio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). O tema central do Congresso será “Botânica em América Latina: conhecimento, interação e difusão”.

A apresentação e a divulgação dos novos avanços científicos nessa área; as mais recentes tecnologias e as oportunidades de capacitação dos profissionais latino-americanos; além de Conferências Magistrais focadas em temas como a Evolução da Paisagem latino-americana em 120 milhões de anos e a biodiversidade do Continente, também fazem parte da programação do Congresso, que começou no dia 19 e termina na próxima sexta-feira, 24. Estão previstas ainda excursões científicas à Chapada Diamantina.

“A Embratur apoia a captação de eventos de relevância turística, sem esquecer a importância para outras áreas e setores – como neste caso a científica – não só para o Brasil, mas principalmente para todo o continente latino-americano”, disse Maria Katavatis,  da Coordenação-Geral de Congressos, Negócios e Incentivos da Embratur.

Segmento MICE

Em dez anos, os congressos e convenções de negócios realizados no Brasil registraram um aumento de 408%. Conforme os dados do ICCA (Internacional Congress and Convention Association), entre 2003 e 2013, o total de eventos passou de 62 para 315. No mesmo período, o número de cidades que sediaram esse tipo de evento subiu 145%, passando de 22 para 54.

Os 315 eventos realizados no ano passado trouxeram ao Brasil 126 mil visitantes, que permaneceram em media 3,8 dias no País, gerando um movimento de US$ 137 milhões.

Ranking divulgado em maio deste ano mostra que o Brasil permaneceu entre os dez países que mais recebem congressos e convenções associativas, passado de 7º para 9º no ranking de 2013.

O Brasil ocupa ainda a primeira posição na lista de países sul-americanos que mais apoiam a captação e a realização de eventos do segmento. Em 2013, o Brasil recebeu 61% dos eventos realizados na América do Sul.

Fonte: Embratur

Aposentados investem no empreendedorismo

A grande maioria abre uma empresa após identificar uma oportunidade.

A aposentadoria não é mais sinônimo de ociosidade para milhares de brasileiros. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), elaborada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), do total de empreendedores que abriram uma empresa nos últimos três anos, cerca de 7% têm mais de 55 anos. Essa faixa etária ainda está longe de ser maioria no universo de 9,2 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil. Mas esses donos de pequenos negócios têm provado que o empreendedorismo pode ser uma opção de vida para quem chega à aposentadoria.

A pesquisa GEM também demonstra que 74% dos empreendedores com mais de 55 anos abrem a sua empresa por oportunidade e não por necessidade. Essa porcentagem é superior à média geral das demais empresas, que é de 71%. “Essa motivação faz do novo negócio um empreendimento mais qualificado, com uma gestão mais organizada e competitiva e, consequentemente, com mais chances de sobrevivência”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

O presidente do Sebrae destaca também que uma das vantagens de se empreender a partir da aposentadoria está na possibilidade do empresário poder se dedicar a uma atividade de que realmente goste. “A maioria dos aposentados busca se sentir útil e vê o negócio próprio como um complemento de vida. Portanto, ele não sente a pressão e ansiedade pela qual os mais novos passam”, afirma.

Foi o que fez a farmacêutica Ruth Vieira Ribeiro, 69 anos. Depois de uma vasta experiência profissional de 30 anos, ela decidiu realizar um sonho antigo e abriu sua própria farmácia em setembro do ano passado, quando tinha 68 anos. “Eu já tinha trabalhado em órgão público, em hospital, tive um laboratório, montei um banco de sangue e trabalhei em uma empresa que vende material de laboratório. Acho que a farmácia era a única coisa que não tinha feito na minha profissão, que eu adoro”, conta.

Para transformar o sonho em realidade, Ruth investiu no negócio os R$ 200 mil que tinha economizado. Seu empreendimento se diferencia exatamente por ser administrado por um farmacêutico, que atende pessoalmente os clientes, prescreve remédios e aplica injeções. “O preço dos remédios é, em sua maioria, tabelado. Então não temos como concorrer com preço. Por isso invisto no atendimento, fico o dia todo aqui para atender aos clientes, só saio para almoçar”, diz a empreendedora que tem dois balconistas que a ajudam e recebeu apoio do Sebrae para iniciar a empresa.

Fonte: Alessandra Pires / Agência Sebrae de Notícias

Roteiros de fronteira impulsionam o turismo no país

Pantanal e a Tríplice Fronteira estão entre os destinos que atraem o viajante pela experiência que integra mais de uma nação. Riqueza cultural, cenários de natureza exuberante e boas oportunidades de compra estão entre os principais atrativos.

Cidades brasileiras que fazem fronteira com outros países chamam a atenção das agências, das operadoras de turismo e dos viajantes como opção acessível aos que desejam fugir do carimbado passeio de férias para a praia. Entre os 588 municípios brasileiros espalhados por 15,7 mil quilômetros de faixa de fronteira, as atrações incluem safáris, belezas naturais, cultura e, claro, turismo de compras.

Apenas no ano passado, na região do Pantanal, 210 mil turistas gastaram cerca de R$ 36 milhões no comércio fronteiriço com a Bolívia, localizado a menos de seis quilômetros do centro do município de Corumbá (MS). A circulação de turistas dentro do próprio continente, passando por destinos que integram mais de um país, é uma tendência mundial, segundo Nilde Brun, presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul. Entre os dias 21 e 23 de outubro a cidade de Corumbá (MS) sediará o II Encontro de Turismo de Fronteira – Brasil/Bolívia, evento que abordará os desafios e as oportunidades para o fortalecimento de roteiros no Pantanal.

O Ministério do Turismo debate políticas de estímulo ao turismo de fronteira por meio do Programa de Turismo de Fronteiras (Frontur), que envolve também representantes da Polícia Federal, Receita e Academia. Entre as iniciativas do programa destaca-se o auxílio na preparação para grandes eventos, tais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, em 2016.

Além de fazer compras de produtos importados e artesanato andino nas lojas e shoppings da Fronteira Binacional, o turista que vai a Corumbá pode contratar safáris para observação de animais nativos como, jacarés, sucuris e capivaras, entre outros. Há, também, a possibilidade de observar a habilidade dos pantaneiros na condução do gado, nas fazendas da região. A cidade de Corumbá tem ainda igrejas centenárias e antigos fortes com canhões erguidos em posição de defesa da nação brasileira quando em guerra com espanhóis e paraguaios.

Na Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu, turistas têm a oportunidade de conhecer a diversidade cultural de Brasil, Argentina e Paraguai, em um raio de 150 quilômetros. As belezas naturais e opções de compras são os principais atrativos. Na região, é possível visitar as Cataratas do Iguaçu e a Hidrelétrica de Itaipu. Já o Marco das Três Fronteiras é parada obrigatória para quem vai à região.

A chegada de turistas estrangeiros na região cresceu 10% em comparação ao ano passado, segundo o diretor de operações de uma agência que comercializa roteiros na Tríplice Fronteira, Pedro Falcon. Um dos motivos, afirma, é o aumento de voos internacionais para o Paraguai.

“Visitantes de várias partes e, principalmente dos Estados Unidos, que chegam pelo Paraguai esticam o passeio para o Brasil. É uma relação mutuamente benéfica entre os dois países”, diz. Falcon defende que a evolução do turismo de fronteira passa, necessariamente, pelo desenvolvimento de políticas unificadas entre os países envolvidos.

Fonte: Gustavo Henrique Braga / Agência de Notícias do Turismo

A importância do autódromo de Interlagos para o turismo

Em coletiva de imprensa em São Paulo, Vinicius Lages fala sobre a força do setor de eventos esportivos para o crescimento do turismo no país. MTur investiu R$ 160,8 milhões nas obras de adequação de Interlagos.

O ministro do Turismo, Vinicius Lages, participou nesta quinta-feira (16) de coletiva de imprensa sobre as obras de adequação do Autódromo de Interlagos, em São Paulo. As reformas foram feitas com recursos repassados pelo Ministério do Turismo em agosto do ano passado, oriundos do PAC do Turismo, no valor de R$ 160,8 milhões.

“O setor de eventos é uma das plataformas de aceleração do crescimento do Turismo”, disse Vinicius Lages. O valor investido em Interlagos é parte dos R$ 260,8 milhões do PAC do Turismo, assim como os R$ 60 milhões destinados às reformas e melhorias do Anhembi Parque e os R$ 40 milhões reservados à construção do projeto Fábricas de Samba.

As obras do autódromo são uma exigência da Federação Internacional de Automobilismo para que o Brasil continue sediando uma das etapas do Grande Prêmio de Fórmula 1. A primeira etapa teve início em julho e a próxima fase deve começar em dezembro. As mudanças devem ser concluídas até 2015 e garantem o evento em São Paulo até 2020.

O diretor de provas da FIA, Charles Whiting, visitou o autódromo em setembro deste ano e confirmou a permanecia de Interlagos no circuito mundial da categoria. O GP de Interlagos foi considerado a corrida mais bem organizada do ano passado pela entidade. A escolha foi feita pelas 11 equipes que disputaram o Mundial. Esta é a segunda vez que a prova paulistana recebe o prêmio outorgado pela entidade.

De acordo com o presidente da SPTuris, Wilson Poit, as obras Interlagos vão colocá-lo entre os três melhores autódromos do mundo em relação à segurança. “Interlagos estará também entre os autódromos mais modernos do mundo”, disse Poit. De acordo com a SPturis, o evento pode gerar cerca de R$ 260 milhões à economia da cidade, consolidando-se como o evento anual que mais gera receita turística à capital paulista.

Entre as obras realizadas este ano estão o aumento da entrada dos boxes, mais larga e extensa, eliminando o ponto de risco e gerando mais segurança aos pilotos; a criação de uma área de escape no “S” do Senna, mais seguro após a adaptação; além do recapeamento da pista e de obras de acessibilidade para o público com mobilidade reduzida.

Para 2015 estão previstas uma área de boxes maior, de acordo com os padrões internacionais, novos boxes auxiliares para provas que ocorrem no mesmo dia, e uma reforma geral da área técnica, o que inclui o aumento e a modernização do Paddock (local que abriga equipes e convidados), com nova torre de controle e nova área para a imprensa e cabeamento da transmissão.

O GP Brasil de Fórmula 1 será realizado no Autódromo de Interlagos no dia 9 de novembro, com treinos nos dias 7 e 8. Esta será a 43ª edição realizada em território nacional e 34ª edição na capital paulista. No ano passado, a corrida atraiu cerca de 127 mil turistas brasileiros e estrangeiros, de 18 países, e foi assistida por 77 milhões de domicílios em quase 200 países.

Vinícius Lages esteve acompanhado do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; do presidente da SPTuris, Wilson Poit, além do secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, e do secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Neusvaldo Lima.

Destino São Paulo
–  De acordo com pesquisa do Ministério do Turismo, a hospitalidade foi o item mais bem avaliado pelos estrangeiros que estiveram no país durante a Copa, com 97,7% de aprovação, o que refletiu em uma alta intenção de retorno ao país (95,1%).

–  Entre os serviços turísticos mais bem avaliados também se destacaram os restaurantes (96,5%), a gastronomia (95,6%) e a diversão noturna (95,6%). O aeroporto de Guarulhos também recebeu o maior índice de aprovação entre as 12 cidades-sede.

–  São Paulo é o destino brasileiro mais procurado por turistas estrangeiros que viajam a negócios e eventos, atraindo metade dos turistas de negócios que desembarcam no país.

–  O estado de São Paulo foi o destino final de cerca de 39 milhões de viajantes em 2013. A região metropolitana de São Paulo tem capacidade hoteleira para receber mais de 146 mil hóspedes.

–  A região metropolitana de São Paulo tem capacidade hoteleira para receber mais de 146 mil hóspedes, o que representa 19% da capacidade hoteleira do país

Fonte: Amanda Lavor / Agência de Notícias do Turismo

CINEMA E GASTRONOMIA BRASILEIROS EM CARTAZ NA COLÔMBIA

A cultura brasileira estará em destaque entre os dias 16 e 19 de outubro, em Bogotá, durante o BRAFF (Brazilian Film Festival), que conta com o apoio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) e Embaixada do Brasil e faz parte do Circuito Inffinito. Pela primeira vez na Colômbia, o festival levará ao público a oportunidade de conhecer mais sobre o cinema e a diversidade da gastronomia do País.

“O cinema é, sem dúvida, um importante meio de promoção do País, pois divulga muitas vezes aspectos regionais, ainda mais unido à nossa gastronomia, também considerada uma ferramenta essencial da cultura do Brasil, agregando valor ao destino turístico”, disse o presidente da Embratur, Vicente Neto.

Além das sessões de abertura e encerramento com filmes brasileiros, a Embratur preparou um roteiro de ações paralelas com o objetivo de potencializar os resultados de divulgação do Brasil como destino turístico. A programação contará com evento de abertura, que acontece na noite de hoje (15) e terá a presença de profissionais da cadeia produtiva do turismo da Colômbia, jornalistas, formadores de opinião, diretores e produtores de cinema. Está previsto um almoço de relacionamento com a imprensa colombiana amanhã (16), oportunidade em que os convidados poderão degustar a culinária brasileira.

Confira a programação no site oficial do evento: http://www.brazilianfilmfestival.com/bogota/2014/

BRAFF – Brazilian Film Festival

A Embratur já apoiou a realização do Festival de Cinema em quatro países considerados prioritários para a promoção do Brasil, uma vez que o cinema e a gastronomia brasileiros fazem parte das principais ações promovidas pela Embratur mundo a fora. O intuito é aproveitar esse importante evento de difusão do cinema nacional e de abertura de novas oportunidades de negócios para a promoção dos destinos turísticos do País.

A primeira edição aconteceu em Miami, nos Estados Unidos, em agosto de 2013. A segunda aconteceu em Londres em setembro, também do ano passado e, em outubro, os vizinhos uruguaios puderam conhecer a produção cinematográfica brasileira durante o Cine Fest Brasil Montevidéu.  Já em junho de 2014, o evento foi realizado em Buenos Aires, na Argentina, e em agosto, mais uma edição em Miami.

Fonte: Embratur

Destino para negócios e eventos em destaque nos EUA

Embratur participa da IMEX America e apresenta produtos e destinos brasileiros para representantes do segmento MICE.

Para fortalecer os destinos do Brasil, que está entre os 10 países que mais recebem congressos e convenções associativas, conforme ranking da ICCA (Internacional Congress and Convention Association), a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) estará presente na 4ª edição da IMEX America, uma feira internacional do segmento de Reuniões, Incentivo, Congressos e Eventos – MICE (Meetings, Incentives, Congress & Events). A feira acontece entre os dias 14 e 16 de outubro, em Las Vegas.

A novidade da organização do evento é o lançamento de um aplicativo de localização dos estandes para os que visitam a feira pela primeira vez. “Os Estados Unidos são o segundo maior mercado emissor de turista ao Brasil e é considerado um país prioritário na agenda de promoção da Embratur. Para este ano, a IMEX America promete reunir maior número de pessoas, devido ao aumento de expositores e de serviços, conforme anunciou a organização”, disse Marco Lomanto, diretor de Produtos e Destinos do Instituto.

A feira é uma das principais do segmento MICE e reunirá profissionais da indústria do turismo de todas as partes do mundo. A organização do evento também oferece seminários e workshops organizados por renomadas associações e instituições, como a ICCA. São esperados 10 mil visitantes nos três dias de evento.

No estande do Instituto, 27 coexpositores apresentarão o Brasil como destino de eventos e negócios. “O expositor tem a oportunidade de apresentar seus produtos, realizar networking e garantir a realização de uma agenda com compradores de alto nível”, destacou Marco Lomanto.

Segmento MICE

Em dez anos, os congressos e convenções de negócios realizados no Brasil registraram um aumento de 408%. Conforme os dados divulgados em maio pela ICCA, entre 2003 e 2013 o total de eventos passou de 62 para 315. No mesmo período, o número de cidades que sediaram esse tipo de evento subiu 145%, passando de 22 para 54.

Mercado norte-americano

Em 2013, 592.827 norte-americanos estiveram no Brasil, registrando um aumento de 1,09% em relação ao ano anterior.  Atualmente, há 249 voos semanais que ligam Brasil aos Estados Unidos.

O foco do trabalho da Embratur no mercado americano  tem sido no estreitamento da relação com o trade local e na otimização de oportunidades de promoção do Brasil. Durante a Copa de 2014, os americanos representaram cerca de 14,5% do total de visitantes no País.

Fonte: Embratur

Intenção de viagem do porto-alegrenses é a mais alta

Desejo de viajar é o maior entre os entrevistados de sete capitais brasileiras.

Os gaúchos, em especial os residentes em Porto Alegre, são os primeiros na lista de intenção de viagens para os próximos seis meses. É o que aponta a pesquisa Sondagem do Consumidor realizada pelo Ministério do Turismo/FGV e que é realizada em sete capitais brasileiras. O percentual de sinalização positivas é 42,7%, sendo que seis entre dez entrevistados dizem que o destino será pelo Brasil.

O mês de setembro apresentou o melhor resultado do ano, mostrando que a disposição do brasileiro em viajar alcançou uma média de 31,6% dos entrevistados nas sete capitais brasileiras (Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador).

Entre os gaúchos também prevalece a maior intenção de usar o carro como meio de transporte, com 37%. Contudo, o avião ainda é o meio de locomoção preferido dos moradores de Porto Alegre, com 49%. Outros 10% apontam o ônibus para suas viagens.

Quando o tema é hospedagem, os porto-alegrenses se apresentam como o maior grupo de pessoas que usam residências própria nas viagens, com 19%. Mesmo assim, os hotéis e pousadas ainda predominam como principal meio, com 45%. Além disso, outros 27% pretende ficar hospedados em casas de amigos e parentes. A maioria dos gaúchos também costuma de viajar acompanhado (87,6%).

Fonte: Carolina Valadares / Agência de Notícias do Turismo

Temporada de pesca esportiva no Amazonas reforça turismo

No período entre agosto a março do ano seguinte é permitida a realização de pesca esportiva nos rios da região Amazônica. A atividade atrai turistas e movimenta a economia das cidades ribeirinhas.

O estado do Amazonas é um dos destinos mais procurados por turistas, em especial os estrangeiros, interessados em conhecer as belezas da floresta Amazônica, o rio e seus afluentes que guardam uma enorme diversidade de espécies da fauna e também da flora brasileira. A pesca esportiva, que registrou um crescimento de 10% nos últimos anos, destaca-se entre os atrativos e reforça as atividades turísticas da região.

A temporada de pesca acontece no período de agosto a março do ano seguinte, dependendo da região da bacia amazônica. E a atividade movimenta a economia das cidades ribeirinhas e garante emprego e renda para os moradores que trabalham como guias, como barqueiros e prestam serviços aos visitantes. Segundo a empresa estadual de turismo do estado, a Amazonastur, a expectativa é de que sejam injetados na economia local cerca de US$ 4 milhões somente com os turistas que visitam a região para pesca.

De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o turismo ordenado e sustentável na região é uma das mais promissoras alternativas de desenvolvimento gerador de renda para as populações locais, face ao enorme potencial local.

É cada vez maior o número de turistas e pescadores que se aventuram na captura do tucunaré (um dos preferidos dos esportistas), além das arapaima, aruana, bicuda, redtail catfish, jacunda, pirapatinga, piranhas, payare, traíra e aimará. Nesta temporada, a estimava é receber mais de 9.700 turistas, segundo o Departamento de Registro e Fiscalização da Amazonastur. Como se trata de uma modalidade esportiva, os pescadores fisgam o peixe, medem, pesam, tiram fotos, retiram o anzol e devolvem ao seu habitat.

Os norte-americanos representam 95% dos estrangeiros que vão pescar no Amazonas. Nos Estados Unidos, há  37,4 milhões de praticantes de pesca esportiva. Eles gastam U$ 50 milhões em viagens, equipamentos e licenças segundo a US Fish and Wildlife Service, agência governamental americana, responsável por cuidar de peixes e vida selvagem.

BRASILEIROS

Entre os praticantes brasileiros, os mais assíduos são os paulistas, além dos visitantes do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná. O mercado de pesca esportiva no Brasil é de cerca de 7,8 milhões de pessoa – um crescimento de quase 100% se comparado a 2004, quando o número de praticantes era de quatro milhões, segundo pesquisa da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe).

A temporada de pesca esportiva movimenta 25 municípios amazonenses, sendo os principais Autazes, Barcelos, Nova Olinda, Borba, Carreiro e Santa Izabel do Rio Negro. “Os municípios que ficam na calha do Rio Negro e na calha do Rio Uatumã são os mais procurados”, diz Oreni Braga, presidente da Amazonastur.

Segundo informações de operadoras que trabalham com viagens para os destinos de pesca na Amazônia, os pacotes variam de R$ 3,5mil a R$ 10mil com hospedagem de turistas costumam ficar de três a sete dias. O peixe mais procurado é o tucunaré-açu, que chega a pesar mais de dez quilos. Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e no Rio Uatumã são os locais onde os praticantes podem encontrar com mais facilidade essa espécie.

Fonte: Cláudia Sanz / Agência de Notícias do Turismo

Confira os projetos pré-selecionados pelo Ministério do Turismo

Participantes do edital têm até o dia 14 de outubro para entrar com recursos. Resultado final sairá no dia 20.

O Ministério do Turismo pré-selecionou, por meio de chamada pública , cinco projetos de incentivo às produções artesanais, industriais ou agropecuárias, com atributos naturais ou culturais que agregam valor ao destino turístico. O total de recursos a serem distribuídos é de R$ 3 milhões, distribuídos pelas cinco macrorregiões do país sendo que cada projeto poderá receber até R$ 600 mil do Ministério do Turismo.
Confira aqui o resultado preliminar.
Os proponentes que não foram selecionados podem entrar com recurso até as 18h do dia 14 de outubro, por meio do e-mail cgpd@turismo.gov.br. O resultado final deverá ser divulgado até o dia 20 de outubro.
As propostas devem beneficiar pequenos agricultores, artesãos, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores que exerçam a atividade pesqueira artesanalmente, indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos e demais povos e comunidades tradicionais, empreendedores individuais, micro e pequenos empreendedores, entre outros.
As 24 propostas foram enviadas pelos órgãos ou empresas municipais ou estaduais de turismo através do Siconv. O edital da chamada pública foi divulgado em 04 de setembro deste ano. Os projetos pré-selecionados foram:

–  Fortalecimento do turismo através de ações coordenadas de fomento ao desenvolvimento local e a produção associada no município de Jacinto Machado (SC);
– Projeto de requalificação da central de turismo de Santo Amaro do Maranhão (MA);
– Projeto de desenvolvimento e fortalecimento do turismo no entorno do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros nos municípios de Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás (GO);
– Apoio ao desenvolvimento sustentável do turismo regional no entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, nos municípios de Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Itambé do Mato Dentro, Jaboticatubas, Morro do Pilar e Santana do Riacho (MG)
– Criação de uma associação de artesãos que trabalham com palha em Morro do Pilar (MG) para agregar valor comercial aos produtos de palha.

Para se habilitar, as propostas deveriam atender a critérios como contemplar um município ou região turística integrante do Mapa do Turismo Brasileiro 2013, contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões turísticas que abrangem os doze parques priorizados pelo MTur e ter capacidade técnica e operacional para executar o objeto proposto.
Atualmente os Parques Nacionais brasileiros recebem 12 milhões de pessoas por ano e faturam cerca de R$ 1,5 bilhão. Para estimular o turismo nos Parques Nacionais, o Ministério do Turismo também lançou uma nova linha de ação do Pronatec Turismo, que visa qualificar produtores dos mesmos municípios do entorno. O programa de qualificação do Governo Federal vai oferecer, a partir de 2015 cursos para artesãos, produtores locais e agricultores familiares que agregam valor ao setor turístico.
Fonte: Amanda Lavor / Agência de Notícias do Turismo

Turismo pedagógico cresce no Brasil

Com viagens programadas dentro do calendário escolar, segmento é opção para agências faturarem na baixa temporada.

Uma experiência transformadora de ensino, fora do ambiente da sala de aula. Essa é a proposta do turismo pedagógico, nicho de mercado que mais que dobrou nos últimos cinco anos. Dados do cadastro nacional de prestadores de serviço do setor (Cadastur), do Ministério do Turismo, mostram que, atualmente, 2.129 agências de viagem operam no segmento “estudos e intercâmbio”, 125% a mais do que em 2009, quando eram 945.

Ao contrário do tradicional passeio escolar, que geralmente visa apenas lazer, o turismo pedagógico se caracteriza por viagens programadas dentro do calendário escolar, além de ser objeto de notas e provas. Nas escolas públicas, há exemplos de programas bem sucedidos para o incentivo a esse tipo de viagem. Um deles é o projeto Viva Ciranda, da Fundação Turística de Joinville (SC), que incentiva a visita de estudantes das escolas municipais a propriedades rurais da região ao custo de R$ 7 por pessoa, além de oferecer um ônibus gratuitamente.

“O turismo pedagógico vem para quebrar a ideia de que o ensino só ocorre na escola e só com o professor”, afirma David Carolla, professor de Turismo do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

As agências que operam neste segmento não têm do que se queixar. As oportunidades incluem excursões periódicas com uma média de 80 estudantes por vez, justamente no período da baixa temporada. Há ainda a possibilidade de formar e fidelizar novos clientes, tanto entre os alunos como entre os pais. “Quem vivencia, nunca esquece o aprendizado proporcionado pelas viagens”, diz Neyse Maria de Oliveira, coordenadora pedagógica de uma escola em Brasília (DF).

Ricardo Leite Vieira, guia de turismo com 10 anos de experiência em roteiros pedagógicos em Pernambuco, explica que a agência é responsável por toda a logística da viagem. “O agente tem que oferecer a infraestrutura que inclui, por exemplo, condições para uso do material didático durante a excursão, enfermeiros, seguros e alimentação adequada”, diz.

Para Vagner Grisostomo, consultor de viagens pedagógicas de uma agência em São Paulo, ainda não há uma cultura consolidada desse segmento do turismo, mas as coisas estão mudando. “É importante substituir a ideia do passeio para a da atividade pedagógica. É um tipo de ensino que agrega experiência, vivência e transformação aos estudantes”, avalia.

Antes de entrar no segmento, contudo, os agentes e guias de turismo precisam se qualificar. “A agência tem que estar 100% alinhada com o professor. É esse alinhamento que faz o aprendizado funcionar”, diz Grisostomo. O consultor afirma também que, para garantir a qualidade do aprendizado dos alunos, a agência deve promover reuniões detalhadas com a direção da escola e os professores, a fim de estabelecer qual a infraestrutura e locais mais adequados para complementar o conteúdo de sala de aula.

Fonte: Gustavo Henrique Braga / Agência de Notícias do Turismo