Parque Estadual do Ibitipoca é um dos mais procurados por turistas e pesquisadores em Minas

Foto: Agência Minas

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Em 2014, o Guia Quatro Rodas apontou a unidade de conservação como um dos 50 melhores destinos de ecoturismo do Brasil. Local está na rota dos amantes da natureza.

O Parque Estadual do Ibitipoca mantém-se como um dos mais procurados de Minas. Em 2014, o número de visitantes foi de 71.210, o que representa um crescimento de 16% em comparação a 2013, quando 61.241 pessoas visitaram a unidade de conservação.

O local é destino para amantes da natureza de todo o mundo e possui completa infraestrutura para receber os turistas. A unidade de conservação possui portaria, estacionamento, área de camping, restaurante, centros de visitantes e alojamentos destinados a pesquisadores e funcionários.

O trabalho foi reconhecido em 2013 pelo site de viagens Trip Advisor que elegeu o Ibitipoca como o terceiro melhor parque da América do Sul. Em 2014, o Guia Quatro Rodas apontou o parque como um dos 50 melhores destinos de ecoturismo do Brasil.

Pesquisas

O interesse que Ibitipoca desperta nos turistas provém da riqueza da biodiversidade encontrada em seus 1.488 hectares. Localizado na Serra do Ibitipoca, uma ramificação da Serra da Mantiqueira, o parque é divisor das águas das bacias dos rios Grande e Paraíba do Sul e possui uma vegetação formada por mata atlântica, pelos campos rupestres com afloramentos rochosos e matas ciliares ao longo dos cursos d’água.

A Ponte de Pedra, a Janela do Céu, a Gruta dos Três Arcos e o Pico do Pião são alguns dos atrativos de Ibitipoca, que abriga ainda mirantes, grutas, praias, piscina natural, picos e as belas cachoeiras.

A fauna é rica, com a presença de espécies ameaçadas de extinção como a onça parda, o lobo guará e o primata guigó. Diversas espécies da flora são encontradas na unidade de conservação como orquídeas e bromélias.

Os ecossistemas existentes no parque são objeto de estudos constantes de universidades e organizações que trabalham com a conservação da biodiversidade. Atualmente, 33 pesquisas estão em curso na unidade.

Região

O parque é uma das referências na região, servindo como ponto de ligação entre comunidades, turistas e as diversas organizações locais. O Conselho Consultivo da unidade de conservação reúne representantes de todos esses segmentos.

Outras atividades desenvolvidas na unidade de conservação e no seu entorno reforçam a importância das comunidades locais para a preservação do parque. Em 2014, atividades de campo, cursos e palestras envolveram 5.916 pessoas.

Para quem ainda não conhece as belezas do Parque Estadual do Ibitipoca, a unidade de conservação está localizadas na Zona da Mata, no município de Lima Duarte. Mais informações podem ser obtidas pelo email: peibitipoca@meioambiente.mg.gov.br ou pelo telefone (32) 3281-1101.

Fonte: Agência Minas

Agricultores investem no turismo rural

Foto: viagensinesqueciveis.wordpress.com

Foto: viagensinesqueciveis.wordpress.com

Conclusão é de estudo inédito encomendado pelo Sebrae que mapeou o setor no país.

Brasília – Agricultores familiares de diferentes regiões do país estão se transformando em empresários do ramo do turismo e encontram na atividade uma alternativa para aumentar o resultado dos seus negócios. Uma pesquisa inédita realizada pelo Sebrae traçou o perfil das propriedades que desenvolvem ações de turismo rural no Brasil e identificou que os donos de pequenos sítios e fazendas estão aproveitando as atividades cotidianas da agricultura para atrair visitantes e incluir uma nova fonte de renda no negócio.

Com base em dados oficiais do Ministério do Turismo (Cadastur) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Programa Talentos do Brasil Rural), o Sebrae mapeou 122 propriedades em todas as regiões brasileiras, que oferecem aos visitantes do meio urbano uma vivência no mundo rural que vai desde andar de trator até degustar produtos feitos na fazenda.

O estudo Retrato do Turismo Rural no Brasil com foco nos Pequenos Negócios mostrou que a maioria dos empresários desse segmento é do sexo feminino (54,2%), com idades entre 25 e 59 anos (71,2%), embora também se observe uma presença significativa de pessoas com 60 anos ou mais (25,4%).

Os produtores cultivam hortifrutigranjeiros (74,1%), atuam na pecuária (21%) e em lavouras (13,8%). Um quarto grupo se dedica ao cultivo de uvas e produção de vinhos (13,8%), produção típica do sul do país. Um total de 61% dos empreendimentos de turismo rural oferecem visitas às áreas das propriedades e aos espaços de produção com a integração do visitante às atividades cotidianas: 39% deles possibilitam que o visitante participe da colheita de produtos, 38% incluem a degustação da produção no pacote turístico e 32% fazem passeios em trilhas.

O levantamento também apontou que a renda desse segmento de turismo, em 67,2% dos empreendimentos pesquisados, é complementar ao faturamento da propriedade nas atividades do agronegócio – em apenas 32,8% dos empreendimentos esta é a principal renda da propriedade. Contudo, 79,7% dos entrevistados admitem que a receita do turismo é crescente nos últimos anos.

O estudo também mostrou que o turismo rural no Brasil é uma atividade eminentemente familiar (88,1% dos casos) envolvendo a participação de três ou mais pessoas da família (86,6%). A contratação de empregados é uma prática pouco adotada: 46,4% dos empreendimentos não têm empregados; 23,2% têm entre um e dois empregados e 30,4% têm três ou mais empregados.

A realização do estudo permitiu ao Sebrae conhecer melhor o perfil do empresário do turismo rural brasileiro para auxiliar no planejamento das ações que apoiem a gestão desses pequenos negócios. Desde 2012 o turismo rural é prioridade entre os segmentos da carteira de turismo do Sebrae Nacional e a instituição tem trabalhado para auxiliar os pequenos empresários para aproveitarem o grande potencial desse modelo de empreendimento.

“Estamos investindo R$ 6 milhões em projetos voltados para o segmento. Cerca de mil empreendimentos em todo o Brasil estão participando de cursos, palestras, oficinas, consultorias e ações de promoção comercial que vão ajudar a melhoria da gestão dos empreendimentos, o aumento do faturamento dos negócios e o fortalecimento das lideranças do segmento”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “O turismo rural é uma alternativa para aumentar a renda dos produtores e também o tempo de permanência dos turistas em determinados destinos”, ressalta Barretto.

Outros dados:
– Os empresários estão divididos em três grupos conforme a escolaridade: 27% com Ensino Fundamental (incompleto ou completo); 27,1% com Ensino Médio ou Técnico (incompleto ou completo) e 45,8% com Ensino Superior (incompleto ou completo) ou Pós-graduação.

– A atividade de turismo rural se desenvolve no Brasil há mais de 20 anos. Dos pesquisados, 27,12% atuam no turismo rural há menos de cinco anos; 30,5% de cinco a 10 anos; 20,3% de 11 a 20 anos e 22% há mais de 20 anos.

 Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae

Planejamento é importante para turista com deficiência

Pesquisa feita em cinco capitais mostra que turistas com deficiência são viajantes frequentes e contribuem para o movimento do turismo doméstico.

Na hora de definir uma viagem, o turista com deficiência leva em conta não só a acessibilidade, mas também preços competitivos, existência de locais com aspectos históricos e culturais interessantes, gastronomia típica, paisagens raras e condições do transporte local. É o que aponta o Estudo do Perfil de Demanda da Pessoa com Deficiência realizada pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Unesco.

O estudo foi realizado com cinco grupos focais, formados por pessoas com os quatro tipos de deficiência (visual, auditiva, física e intelectual); foram feitas também entrevistas em profundidade, entre os dias 13 e 20 de maio de 2013. Os participantes, num total de 80 pessoas, moravam nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, principais centros emissores de turistas.

O planejamento foi um dos aspectos mais citados pelos participantes da pesquisa para minimizar imprevistos e custos, além de dar maior “segurança”. “As pessoas com deficiência experimentam sentimentos de fragilidade e vulnerabilidade nos destinos, por isso elas sentem mais necessidade de planejar a viagem do que o turista comum”, explica o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

Entre os principais resultados, destaca-se ainda que a internet é o principal canal de comunicação utilizado pela pessoa com deficiência: é utilizada por todos os pesquisados e o tempo gasto navegando varia entre uma hora e 16 horas por dia.

Já sobre os canais de comercialização utilizados, verificou-se uma preferência pela utilização de pacotes ofertados por agência ou operadora de viagens ou por viagens organizadas por grupos de trabalho, associações ou igrejas. Esses canais oferecem maior segurança em caso de imprevistos durante a viagem. Aqueles que são autoguiados, ou seja, que contratam diretamente o produto ou serviço turístico, possuem uma característica recorrente: fazem-no sempre por intermédio de um amigo ou parente e geralmente viajam acompanhados.

A pesquisa mostrou também que as informações disponíveis sobre os locais que os turistas com deficiência gostariam de visitar não têm o detalhamento necessário. Para eles é difícil encontrar informações sobre a estrutura física de hotéis, restaurantes e pontos turísticos (existência de rampas e adaptação dos espaços para acesso de cadeira de rodas) e existência de pessoal qualificado para atendê-los. Por isso, o Ministério do Turismo vai lançar em 2014 um aplicativo para celular e tablet com atrações turísticas e estabelecimentos avaliados pelas próprias pessoas com deficiência.

A maior parte dos entrevistados costuma realizar viagens com duração média de uma semana, sendo que a frequência gira em torno de 2 a 4 vezes ao ano. Para o coordenador-geral de acessibilidade da Secretaria de Direitos Humanos, Sérgio Paulo Nascimento, um dos pontos que chamam a atenção na pesquisa é que as pessoas com deficiência têm muito interesse em viajar e têm a mesma renda que as demais, no entanto são pouco vistas pelos empresários. “Há uma miopia do trade turístico em relação às pessoas com deficiência. Não é um público pouco relevante, são 45 milhões de pessoas”, ressaltou.

O estudo Perfil de Demanda da Pessoa com Deficiência é resultado de uma das metas do Programa Turismo Acessível do Ministério do Turismo, lançado em novembro de 2012, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

TURISMO ACESSÍVEL – O Programa Turismo Acessível tem o intuito de promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida à atividade turística. Essas pessoas devem ter acesso aos serviços, edificações e equipamentos turísticos com segurança e autonomia. O Ministério do Turismo está investindo R$ 98 milhões no apoio a obras de infraestrutura em acessibilidade nas 12 cidades sede da Copa do Mundo.

Entre as ações prevista pelo programa para o período de 2012-2014, encontram-se:

  • Realização de estudos e pesquisas para apoiar o setor público, privado e terceiro setor na estruturação de destinos e produtos turísticos acessíveis;
  • Qualificação de 8.000 pessoas para bem atender a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida;
  • Campanha para aumentar o número de unidades habitacionais (UHs) acessíveis nas 12 cidades sede da Copa do Mundo e seus entornos para 5%, assim como para informar as pessoas com deficiência sobre seus direitos;
  • Criação de um site com informações sobre a acessibilidade de empreendimentos e atrativos turísticos de destinos brasileiros;
  • Apoio a cem obras de infraestrutura turística acessíveis nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo.

Fonte: Ministério do Turismo

Azul dará 15% de desconto em bilhetes aéreos

Azul Linhas Aéreas Brasileiras está com uma promoção que oferece bilhetes com descontos de 15%. Para se beneficiar, o cliente deve inserir o código 14AZUL nas compras realizadas por meio do website da companhia. O desconto é aplicável em qualquer passagem disponível até às 8h do dia 2 de janeiro e as viagens devem ser realizadas entre 22 de janeiro e 31 de maio de 2014, exceto para as seguintes datas: de 27/02 a 01/03/2014, de 04/03 a 05/03/2014, de 09/03 a 10/03/2014, de 16/04 a 18/04/2013, de 21/04 a 22/04/2014, de 29/04 a 01/05/2014 e de 04/05 a 05/05/2014.

Além dos descontos, a Azul também está com uma promoção especial para quem utiliza o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Durante todo o mês de janeiro, os clientes cadastrados no Tudo Azul, programa de vantagens da companhia, ganharão até cinco vezes mais pontos por cada real gasto ao comprar passagens com origem ou destino no aeroporto da Pampulha. Os destinos que participam da promoção são: Guarulhos (SP), Uberaba (MG), Araxá (MG), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Governador Valadares (MG), Macaé (RJ) e Vitória da Conquista (BA). A promoção é válida até dia 31 de janeiro.

Fonte: Panrotas